Itália: "Dia da memória das vítimas de imigração" celebrado com salvamento de 6000 pessoas

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De  Dulce Dias  com EFE, REUTERS, RAI, AP
Itália: "Dia da memória das vítimas de imigração" celebrado com salvamento de 6000 pessoas

Uma cerimónia em pleno mar para marcar o primeiro “Dia nacional da memória das vítimas de imigração” – uma data declarada pela Itália, celebrada três anos após o naufrágio de um barco, no mediterrâneo, que provocou a morte de 369 migrantes.

Uma centena de pessoas, incluindo sobreviventes da tragédia de há três anos, marcharam pelas ruas de Lampedusa com bandeirolas onde se lia “Protejam as pessoas, não as fronteiras”.

Angelino Alfano, o ministro italiano do Interior explica: “Este apelo significa: Europa acorda, porque quando te comprometes com um grande país como a Itália a relocalizar os migrantes e não respeitas esse compromisso, a consequência é a ausência de fiabilidade, o que deixa prever um mau futuro. Nós respeitamos os nossos compromissos.”

A tragédia de há três anos foi um momento decisivo na criação da operação “Mare Nostrum”.

O dispositivo de patrulha e salvamento, impulsionado pela Itália, ainda esta segunda-feira voltou a prestar provas: quase 6000 migrantes foram salvos no Mediterrâneo, numa operação conjunta de vários navios oficiais com outros de organizações não-governamentais, como os Médicos Sem Fronteiras, por exemplo.