Iraque: EI lança ataques suicidas para tentar travar ofensiva em Mossul

Iraque: EI lança ataques suicidas para tentar travar ofensiva em Mossul
De  Euronews

As forças iraquianas afirmam avançar mais rapidamente que o previsto sobre a cidade de Mossul, um dia após o início da primeira fase da ofensiva para retomar o bastião do grupo Estado…

As forças iraquianas afirmam avançar mais rapidamente que o previsto sobre a cidade de Mossul, um dia após o início da primeira fase da ofensiva para retomar o bastião do grupo Estado Islâmico.

As tropas apoiadas pelas milícias curdas e sunitas, assim como pela aviação norte-americana, prosseguem os bombardeamentos e os tiros de artilharia, em três frentes, a norte, sul e leste da cidade. A aviação francesa afirma ter destruído um depósito de explosivos do grupo islamita na região.

“As primeiras informações indicam que as forças iraquianas atingiram os seus objetivos até agora e que estão mesmo adiantadas relativamente ao calendário previsto para o primeiro dia, mais ainda é cedo e tudo depende da resposta do inimigo”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Peter Cook.

A batalha poderá durar, no entanto, várias semanas ou ainda mais tempo, segundo os oficiais norte-americanos, quando a segunda fase da operação deverá passar por uma ofensiva terrestre dentro da localidade.

Os combatentes islamitas lançaram entretanto uma vaga de ataques suicidas para tentarem travar a progressão do exército. Um vídeo, filmado esta segunda-feira, mostra a deflagração de uma viatura armadilhada junto a um tanque iraquiano, a cerca de 20KM de Mossul.

O governo iraquiano continua a lançar milhares de panfletos sobre a cidade para apelar à população a proteger-se dos ataques. Uma estratégia que não sossega as organizações humanitárias internacionais que alertaram para a presença de mais de 1,5 milhões de habitantes na localidade.

A ONU afirmou já que teme que o grupo Estado islâmico possa utilizar a população civil como escudos humanos, depois dos combatentes terem armadilhado as saídas da cidade para evitar um êxodo maciço.

As Nações Unidas estão a construir cerca de 20 campos para acolher os refugiados. Um número distante dos 200 mil que poderiam fugir da cidade durante os primeiros dias da ofensiva.

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