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Alexander Hug - OSCE: "É tempo de calar as armas na Ucrânia"

Alexander Hug - OSCE: "É tempo de calar as armas na Ucrânia"
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Numa breve entrevista ao repórter da Euronews, Alexander Hug, um dos responsáveis pela missão especial de monitorização da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), na região de Donbass,

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Numa breve entrevista ao repórter da Euronews, Alexander Hug, um dos responsáveis pela missão especial de monitorização da Organização de Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), na região de Donbass, faz o ponto da situação num conflito que dura há três anos.

“Os ingredientes para que tudo se inflame estão lá todos. As armas pesadas existem dos dois lados e as posições no terreno são muito próximas. Uma escalada como a que vimos no final de janeiro, princípio de fevereiro, é possível a qualquer momento”.

A OSCE em terreno de conflito tem como missão contribuir para reduzir as tensões, recolher informações e relatar incidentes específicos. Uma missão complicada. Na Ucrânia a organização está desde 2014 e defende que é tempo de as populações deixarem de sofrer com esta guerra:
“A população civil está a sofrer o seu terceiro inverno consecutivo no meio deste conflito. Muitas das vítimas foram feridas ou mortas por estilhaços ou seja por armas que não deviam estar aqui, que há muito deveriam ter sido retiradas. É mais do que tempo de as partes aderirem áquilo que acordaram há já tanto tempo – retirar as armas e desmobilizar as tropas para que os civis possam voltar a ter vidas normais”.

Mas quando as armas não os impedem, são os documentos que podem travar os movimentos dos cidadãos da região. Os separatistas emitem passaportes não reconhecidos por Kiev e obter documentos do governo ucraniano é uma tarefa quase impossível.

Alexander Hug conhece muitas situações em que as pessoas não conseguem ter acesso a passaportes, diplomas ou simples certidões de nascimento, mas garante que o pior é a eternização da batalha.

“Estamos conscientes desse tipo de complicações, no entanto, a maioria das queixas que recebemos tem a ver com os combates que ainda persistem. Muitas pessoas que encontramos nas ruas, nas aldeias, dizem-nos a mesma coisa é preciso que este conflito acabe para que possam retomar as vidas que tinham, voltarem ao trabalho, que as crianças voltem à escola, que possam circular livremente na zona de contacto entre as duas forças, que, na verdade, é uma barreira que na cabeça deles não existe, só no terreno da guerra”.

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