Fundador do Wikileaks acusa CIA de "incompetência devastadora"

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De  Nara Madeira
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Julian Assange, o fundador do Wikileaks, acusou a CIA, numa conferência de imprensa via internet, esta quinta-feira, de “incompetência devastadora” por guardar os programas de espionagem cibernética a

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Julian Assange, o fundador do Wikileaks, acusou a CIA, numa conferência de imprensa via internet, esta quinta-feira, de “incompetência devastadora” por guardar os programas de espionagem cibernética apenas num lugar.

Assange reconheceu que empresas da área tecnológica lhe pediram mais informações sobre as ferramentas de ciberespionagem da CIA e admitiu vir a trabalhar com elas:

“Decidimos trabalhar com elas para dar-lhes um acesso exclusivo a detalhes técnicos adicionais para que as falhas possam ser colmatadas e as pessoas se possam sentir mais seguras”, explicou o jornalista e escritor, entre outras coisas.

A Casa Branca tinha reagido à divulgação das primeiras novas informações do Wikileaks, com ameaças:

“Penso que o presidente já tinha falado sobre esta questão, qualquer pessoa que divulgue informações secretas sofrerá as consequências previstas pela lei. Iremos atrás das pessoas que divulgam informações classificadas. Vamos processá-las em toda a extensão da lei. Isso é brincar com a Segurança Nacional do nosso país e não é algo que deva ser tomado de ânimo leve nesta administração”, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.

Quarta-feira a CIA tinha-se recusado a comentar a autenticidade das acusações feitas pelo Wikileaks, mas ia dizendo que a organização estava a dotar os adversários dos EUA com ferramentas e informações para os prejudicarem.

Depois das declarações de Assange, a agência de inteligência dos EUA, limitou-se a dizer que o ciberativista australiano não é “exatamente um bastião de verdade e integridade”.

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