No arranque da última e decisiva semana de campanha para as eleições francesas, os candidatos às presidenciais disparam em todas as direções para tentar conquistar votos em todos os…
No arranque da última e decisiva semana de campanha para as eleições francesas, os candidatos às presidenciais disparam em todas as direções para tentar conquistar votos em todos os quadrantes. Emmanuel Macron, em declarações à televisão britânica BBC, afirmou que se a União Europeia não avança com uma reforma profunda, o mais provável é que os eleitores franceses passem a apoiar o que chamou de “Frexit”, a saída de França da União.
Em entrevista à televisão pública France 2, Macron disse ainda que “há alguma cólera, há alguma cólera expresso no voto na Frente Nacional mas a própria Frente Nacional não apresenta respostas para as raízes desse ódio. Não quero aceitar a tese de que existem duas Franças. O meu papel é unir o país”.
A rival nestas eleições apelou ao sentimento nacional e já prometeu a realização de um referendo igual ao realizado no Reino Unido, sobre a permanência ou saída da União Europeia. Marine Le Pen, também em entrevista à France 2, garantiu que este é um momento decisivo para o país.
“Acredito que estamos numa encruzilhada, o que está em jogo é a nossa civilização, é isso que será decidido. O que vai ser a França de amanhã? Vai ser a França que amo, que os franceses amam, com a sua cultura, a sua história, os seus valores, com a separação da igreja e do Estado, ou vai ser uma bolsa de valores aberta aos ventos violentos e maus da globalização”, garantiu Le Pen.
De acordo com uma sondagem da Ifop divulgada este domingo, Marine Le Pen deve conseguir conquistar 40% dos votos nas eleições do dia 7 de maio e Emmanuel Macron pode conseguir um resultado próximo dos 60%