Portugal: Suspeitas de corrupção na EDP

António Mexia nega qualquer vantagem para a EDP, de que é presidente desde 2006, depois de ter sido constituído arguido no passado dia 2 de junho.
Em conferência de imprensa esta terça-feira, Mexia disse também que a investigação é antiga e que não pondera demitir-se à luz das suspeitas agora levantadas pelo inquérito do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
Rui Cartaxo é um dos três novos arguidos no caso das rendas da EDPhttps://t.co/4vwGy7c2VV
— Público (@Publico) June 6, 2017
Segundo o Ministério Público o caso pode envolver os crimes de corrupção activa, passiva e participação económica em negócio.
“Não houve qualquer benefício para a EDP, nem em 2004 nem em 2007, nas alterações àquilo, sim, que foi fixado em 1995 pelo Estado quando era accionista único da companhia”, afirmou António Mexia na conferência de imprensa.
A investigação centra-se no processo legislativo que levou à substituição dos Contratos de Aquisição de Energia por outro tipo de contrato conhecidos como CMEC, Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual e que são uma das maiores fontes de receita e de lucro da EDP em Portugal.