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Luanda recupera lugar de cidade mais cara do mundo

Luanda recupera lugar de cidade mais cara do mundo
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De Antonio Oliveira E Silva
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Estudo realizado pela Global Mercer sobre o custo de vida em todo o mundo indica que preços têm subido.

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Com Lusa. Atualizado.

O mais recente estudo da Global Mercer sobre o custo de vida coloca Luanda como a cidade mais cara do mundo, por causa dos elevados preços de bens e serviços, preços que fazem também da capital angolana a cidade mais cara para expatriados.

A capital angolana já tinha ocupado várias vezes o posto de cidade mais cara do mundo, mas foi ultrapassada por Hong Kong, Região Administrativa Especial da República Popular da China.

O estudo, citado pela agência Lusa, indica também que os trabalhadores residentes em Luanda gastam mais dinheiro este ano pelo mesmo tipo de serviços quando comparado com o ano passado, apesar da desvalorização da moeda nacional, o kwanza, em relação ao dólar dos EUA – a diferença entre as duas moedas supera, desde 2015, os 40%.

O custo de vida em Angola é particularmente elevado quando comparado com o de países vizinhos, como a Namíbia ou a República Democrática do Congo, atingindo também os gastos dos turistas.

How does the fluctuation in #CostofLiving affect where your #city ranks? Learn more: https://t.co/J37ka45DIB #expat #expatlife #livingabroad pic.twitter.com/hjzVVJJMO2

— Mercer (@mercer) 26 de junho de 2017

Angola em crise económica desde 2014

Muitos residentes queixam-se também dos preços de produtos de primeira necessidade, como a alimentação, devido à falta de bens no mercado. O aluguer de residência pode facilmente superar, em média, em Luanda, os preços praticados em cidades como Lisboa, mas também outras capitais europeias.

A situação económica angolana não ajuda nacionais e expatriados residentes no país.

Angola sofre, desde há três anos, uma grave crise económico-financeira relacionada com a redução dos dividendos da exportação de petróleo.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, a inflação terá ultrapassado os 40%.

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