Uma “história simples” e uma vida que que lhe podia ter “passado ao lado”, não fora a decisão de ficar precisamente ao lado do homem a quem ensinou na adolescência, com quem é casada há dez anos e a quem deu a mão na vitória da presidência francesa. O único defeito? O marido ser mais novo do que ela.
É assim que Brigitte Macron fala numa entrevista à revista Elle, a ser publicada esta sexta-feira e muito esperada dado o silêncio da mulher do presidente francês face à imprensa sobre o relacionamento com Emmanuel Macron, acrescentando que se a história é simples, Macron ele próprio proporciona os mais extraordinários imprevistos. Como o de ser a primeira-dama francesa.
Macron propôs um estatuto oficial durante a campanha, foi contestado em petição pública, Brigitte declara agora que não será a lei mas uma “Carta de Transparência” a deixar todos os franceses saber o que faz, quando faz e com que meios, tudo exposto no endereço electrónico oficial.
#ELLEenKiosque “Le seul défaut d’Emmanuel, c’est d’être plus jeune que moi” #BrigitteMacron dans ELLE cette semaine https://t.co/8t3mFaRfq3pic.twitter.com/W9wE7XT56o
— ELLE (@ELLEfrance) 16 de agosto de 2017
Brigitte Macron declara que não se sente primeira-dama, uma “expressão americana e perífrase em que tudo lhe desagrada”, mas deixa claro que o papel de mulher de Macron tem a importância da projecção da “ideia da mulher francesa no mundo”.