Irão está a desencadear a "fúria" dos países árabes

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A Liga Árabe reuniu-se este domingo de emergência no Cairo, para abordar aquilo a que os países árabes chamam a interferência iraniana tendo como pano de fundo a crise no Líbano e o conflito no Iémen.

O secretário-geral da organização, Ahmed Abul Gheit, declarou que tenciona discutir estas questões no âmbito de organizações internacionais, nomeadamente o Conselho de Segurança da ONU.

“Espero que os iranianos mudem de políticas e de comportamento e espero que tenha sido recebida no Irão a mensagem de que existe uma fúria árabe”, disse em conferência de imprensa.

Face a um inimigo comum, Israel começa a aliar-se com os vizinhos árabes. O ministro israelita da Energia, Yuval Steinitz, anunciou, numa entrevista na Rádio do Exército Israelita, contactos para desenvolver interesses comuns com a Arábia Saudita sem dar mais explicações.

Telavive e Riade têm no Irão um inimigo comum. A Arábia Saudita acusa Teerão de querer estender a sua influência no mundo árabe, através de movimentos como o Hezbollah libanês ou os rebeldes hutis, no Iémen.

Também o chefe da diplomacia do Bahrain, Sheik Khalid bin Ahmed Al Khalifa, diz que o “Irão está a tentar interferir nos assuntos árabes e a pôr em causa a segurança na região”.

A tensão entre a Arábia Saudita e o Irão aumentou nas últimas semanas com o episódio da demissão surpreendente do primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, a partir de Riade e com a escalada no conflito do Iémen.

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