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Policia relutante em considerar atropelamentos como terrorismo

Policia relutante em considerar atropelamentos como terrorismo
Direitos de autor  AAP/Luis Enrique Ascui/via REUTERS
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Primeiro-ministro australiano confirmou que o atropelamento fez 19 feridos, dos quais 12 permanecem hospitalizados, incluindo três em estado grave

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O primeiro-ministro australiano descartou hoje descrever o atropelamento de uma multidão de peões, ocorrido na quinta-feira em Melbourne, como ato terrorista, apesar de nenhuma hipótese estar excluída definitivamente e de a polícia estar a investigar.

O condutor da viatura, um homem de 32 anos de origem afegã, que ainda não foi interrogado oficialmente, apresenta um historial de "problemas mentais e de consumo de estupefacientes", disse Malcolm Turnbull, em conferência de imprensa, em Sydney.

Malcolm Turnbull afirmou que o atropelamento, que a polícia afirmou ter sido deliberado, foi um ato "isolado", "deplorável e cobarde" e sublinhou que as investigações preliminares apontam que o condutor não tem ligações a "grupos extremistas", ressalvando que nenhuma hipótese foi totalmente descartada, recusando nesta fase classificar o ato como terrorista.

"O terrorismo é violência com motivações políticas. De momento, a polícia não está convencida que possa descrever [o atropelamento] como tal, apesar de [o detido] ter feito referência ao maltrato de muçulmanos como justificação para os seus atos", declarou.

O primeiro-ministro australiano também confirmou que o atropelamento fez 19 feridos, dos quais 12 permanecem hospitalizados, incluindo três em estado grave.

Entre os feridos figuram nove estrangeiros, incluindo da Coreia do Sul, China, Itália, Índia, Venezuela, Irlanda e Nova Zelândia, de acordo com a polícia australiana.

Após o atropelamento, ocorrido numa movimentada via pedonal perto da estação de comboios Flinders Street, um segundo homem, de 24 anos, foi detido enquanto gravava o incidente, tendo sido encontradas três facas na mochila que transportava. As autoridades australianas, que o libertaram entretanto, por "acreditar agora que não tem ligações ao incidente", indicaram que "está a ajudar na investigação".

(Com Lusa)

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