Imigração polariza presidenciais checas

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De  Nelson Pereira
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Depois de ter defendido o acolhimento de refugiados e imigrantes, Jiri Drahos corre o risco de perder a ligeira vantagem que detinha face a Milos Zeman

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Segunda volta das presidenciais checas com um duelo de opostos - o atual detentor do cargo, Milos Zeman, um declarado admirador de Vladimir Putin e Donald Trump, que chama "invasão muçulmana" à vaga migratória, enfrenta nas urnas na sexta-feira e no sábado o académico pró-União Europeia Jiri Drahos.

Um duelo que promete ser cerrado. Na primeira volta, Zeman obteve 38,56% de apoio, enquanto Drahos conseguiu 26,6% dos votos.

Sondagens recentes davam a Drahos uma ligeira vantagem, que pode bem perder-se fruto de uma intensa campanha de ataques movida por apoiantes de Zeman. Outdoors e anúncios na imprensa, convocam os checos a "Travar o avanço dos imigrantes e de Drahos", enquanto alguns sites na internet disseminam informações falsas sobre a alegada colaboração de Drahos com a polícia política nos anos quando o país estava sob domínio soviético.

O tema da imigração pode transformar-se no grande obstáculo de Drahos. Depois de ter dito que a República Checa tem capacidade de acolher 2600 refugiados depois de um controlo de segurança, 54% dos checos, manifestaram-se preocupados com tal perspetiva, segundo uma sondagem.

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