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Venezuela lança moeda virtual para contornar sanções dos EUA

Venezuela lança moeda virtual para contornar sanções dos EUA
Direitos de autor  REUTERS/Marco Bello
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De Miguel Roque Dias com Reuters; EFE; Lusa
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O Governo de Nicolás Maduros afirma que o valor da "petro", o nome da nova moeda digital, está sustentando nas reservas petrolíferas da Venezuela, as maiores do mundo.

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A Venezuela lançou, esta semana, uma cripto moeda própria, tornando-se no primeiro país a ter a sua versão da "bitcoin", a moeda digital.

A iniciativa tem como objetivo levar o país a sair da recessão e permitir a emissão de dívida, proibida pelas sanções económicas impostas pelos Estados Unidos da América.

O Governo de Nicolás Maduros afirma que o valor da "petro", o nome da nova moeda digital, está sustentando nas reservas petrolíferas da Venezuela, as maiores do mundo.

Apesar dos analistas recomendarem extrema cautela aos investidores, o presidente venezuelano garante que este será um investimento seguro.

"Perante o Super Homem surgiu o Kryptonite perfeito: a cripto moeda 'Petro'. Nem mesmo o Super Homem pode derrubar a nossa criptomoeda", garante.

A primeira emissão correspondeu a 100 milhões de unidades. Maduro garantiu que até ao final do ano haverá mais de 100 mil milhões de "petros" em circulação.

O Parlamento venezuelano, com uma maioria de oposição, declarou nulo o decreto de emissão da "petro" alegando que é uma moeda "ilegal" e que viola a Constituição do país.

Nas ruas, as dificuldades continuam. O setor da saúde é um dos mais afetados.

Exemplo disso, a falta de medicação tem levado à morte de cada vez mais transplantados devido à rejeição de órgãos, como explica a diretora do Instituto Nacional de Transplantes, Lucila Velutini.

"Neste momento, há mais de 17.000 pessoas em diálise e há mais de 3.500 pacientes transplantados. Destes 3.500, 10 por cento correm o risco de terem um órgão rejeitado por não tomarem a medicação a tempo, como deveriam estar a fazer."

O Governo venezuelano tem recusado a ajuda internacional, como a oferecida pelo vizinho Brasil, no início de fevereiro, pois receia que por detrás do apoio esteja a ser configurada uma violação da soberania nacional.

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