Bandeira dos EUA queimada no Parlamento do Irão

Bandeira dos Estados Unidos queimada e gritos de morte à América, foi desta forma que os deputados iranianos reagiram à decisão de Donald Trump de retirar o país do acordo sobre o programa nuclear assinado em 2015.
O porta-voz do Parlamento iraniano fez saber que se a Europa, a Rússia e a China preencherem o vazio intenacional que agora ficou, talvez seja possível manter o acordo, caso contrário "a República Islâmica do Irão vai devolver o juízo aos Estados Unidos e às suas ações nucleares."
Ali Larijani diz que os EUA "têm de entender que nestas circunstâncias, o Irão não tem qualquer responsabilidade de manter a palavra em relação ao nuclear".
Nas ruas da capital Teerão, a notícia da saída do acordo apenas reforçou a descrença em relação às boas intenções negociais dos Estados Unidos.
Houve quem dissesse que "os Estados Unidos nunca cumprem as promessas." e quem acrescentasse que "negociar com os Estados Unidos foi errado desde a primeira hora, porque querem ser donos do mundo e andam sempre à procura de guerras, para alimentar a indústria de armamento".
Donald Trump decidiu retirar os Estados Unidos do acordo que limita o programa nuclear iraniano, porque diz que o entendimento não inclui o programa de misseis balísticos de Teerão, as atividades nucleares depois de 2025 ou o papel do Irão nos conflitos do Iémen e da Síria.
O entendimento previne que o Irão desenvolva uma bomba nuclear. Em troca, Teerão vê levantadas de forma progressiva as sanções internacionais contra o país.