Episcopado apela ao diálogo e Exército condena repressão de manifestações contra o presidente da Nicarágua
As manifestações contra o presidente Daniel Ortega, que duram há 25 dias na Nicarágua, já fizeram 54 mortos e mais de quatrocentos feridos.
O movimento de contestação, nascido contra a desde então abandonada reforma das pensões, denuncia o autoritarismo do chefe de Estado, um ex-líder da revolução sandinista, que dirigiu o país entre 1979 e 1990 e novamente desde 2007.
O Exército afastou-se este fim-de-semana do presidente, condenando a repressão contra os manifestantes conduzida pela polícia.
O episcopado, com um papel de mediador, voltou a apelar ao diálogo, depois de Ortega ter prometido pôr fim à repressão e aceitado que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos investigue a morte de manifestantes.