Aconteceu, este domingo de manhã, na praça de São Pedro, no Vaticano, a canonização do arcebispo salvadorenho Oscar Romero e do papa italiano Paulo VI.
Aconteceu este domingo de manhã, na praça de São Pedro, no Vaticano, a canonização do arcebispo salvadorenho Oscar Romero e do papa italiano Paulo VI.
Uma cerimónia presidida pelo papa Francisco e à qual assistiam dezenas de milhares de fieis. Entre os presentes estavam muitos cidadãos de El Salvador para assistir à santificação do arcebispo assassinado em 1980:
"Ele foi um mártir. Ele é um mártir para o povo salvadorenho. Ele bateu-se pelo bem e contra o mal, lutou pelos pobres, por toda a gente", disse uma das fiéis salvadorenhas.
Oscar Romero, descrito como um homem simples e próximo do povo, e o seu professor e mentor Paulo VI, foram duas figuras controversas na sua época. Romero defendeu os camponeses sem terra, o que enfureceu os círculos mais conservadores de El Salvador. Já Paulo VI, frisou o Papa Francisco na sua homilia, foi um "profeta de uma igreja aberta que olha para aqueles que estão longe e cuida dos pobres".
Foi ainda canonizado, na mesma cerimónia, Nunzio Sulprizio. Este órfão italiano, que morreu aos 19 anos, no início do século XIX, tinha sido beatificado por Paulo VI.