Macron homenageia os mortos de Verdun

Macron homenageia os mortos de Verdun
Direitos de autor 
De  Ricardo Figueira
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O presidente francês está a fazer um périplo pelos vários campos de batalha, para assinalar os 100 anos do fim da I Guerra Mundial.

PUBLICIDADE

Verdun, palco da batalha de 1916 que foi decisiva para a vitória dos aliados na I Guerra Mundial, foi o palco da mais recente visita de Emmanuel Macron. O presidente francês está a percorrer os vários campos de batalha da Grande Guerra, para assinalar os cem anos do armistício. 

Simbolicamente, reacendeu a chama, batizada "chama da memória", no ossário de Verdun onde repousam os restos mortais de inúmeros soldados que perderam aqui a vida. A batalha matou cerca de 362 mil franceses e 337 mil alemães.

Este é um lugar que carrega a simbologia não só da vitória, como também da reconciliação: "O monsenhor Ginisty, que era na altura bispo de Verdun, recolheu todas as ossadas, sem distinção de nacionalidade. Os franceses e os alemães estão unidos na morte. É o primeiro lugar de reconciliação. Desde que a I Guerra Mundial acabou, os alemães vêm aqui prestar homenagem, tal como os franceses", explicou a Macron ou guia que o acompanhou.

Verdun foi a mais sangrenta, mas também a mais longa batalha da Primeira Guerra Mundial: Durou 10 meses, de fevereiro a dezembro de 1916.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Senado francês aprova projeto de lei para tornar o aborto um direito constitucional

Agricultores franceses mantêm protestos apesar de novas medidas do governo

Macron anuncia apoio de três mil milhões de euros à Ucrânia durante visita de Zelenskyy a Paris