Macron homenageia os mortos de Verdun

Verdun, palco da batalha de 1916 que foi decisiva para a vitória dos aliados na I Guerra Mundial, foi o palco da mais recente visita de Emmanuel Macron. O presidente francês está a percorrer os vários campos de batalha da Grande Guerra, para assinalar os cem anos do armistício.
Simbolicamente, reacendeu a chama, batizada "chama da memória", no ossário de Verdun onde repousam os restos mortais de inúmeros soldados que perderam aqui a vida. A batalha matou cerca de 362 mil franceses e 337 mil alemães.
Este é um lugar que carrega a simbologia não só da vitória, como também da reconciliação: "O monsenhor Ginisty, que era na altura bispo de Verdun, recolheu todas as ossadas, sem distinção de nacionalidade. Os franceses e os alemães estão unidos na morte. É o primeiro lugar de reconciliação. Desde que a I Guerra Mundial acabou, os alemães vêm aqui prestar homenagem, tal como os franceses", explicou a Macron ou guia que o acompanhou.
Verdun foi a mais sangrenta, mas também a mais longa batalha da Primeira Guerra Mundial: Durou 10 meses, de fevereiro a dezembro de 1916.