Segundo um estudo divulgado esta quarta-feira, a maioria dos países da União Europeia tem níveis significativos de pobreza energética
A capacidade das famílias para manter as casas com temperaturas confortáveis no inverno e no verão e para pagar as faturas. Este foi o ponto de partida para o estudo da Coligação para o Direito à Energia, com base em dados da Comissão Europeia.
O estudo revela que a maioria dos 28 estados membros não consegue garantir o aquecimento a todos os cidadãos durante o inverno. O problema verifica-se também em relação ao verão e tendo em conta o aumento gradual das temperaturas.
Bulgária, Hungria e Eslováquia são os países com os piores resultados. Do lado contrário estão a Suécia, Finlândia e Dinamarca, o que mostra que as regiões mais frias da Europa são aquelas que conseguem manter as casas mais quentes.
Portugal está classificado com um nível “muito alto” e é um dos piores países europeus no que diz respeito à pobreza energética.
Os baixos rendimentos, a construção das casas sem isolamento e os equipamentos pouco eficientes, como "lareiras e aquecedores individuais", são algumas das razões apontadas para os maus resultados dos portugueses.