O polémico chefe de Estado manifestou interesse em comprar a ilha. Durante a Segunda Guerra Mundial, os EUA ocuparam temporariamente o território. Os militares americanos operam há décadas a partir da Base Aérea de Thule, na Gronelândia
Para alguns políticos dinamarqueses, como o ex-primeiro-ministro e atual líder da oposição Lars Løkke Rasmussen, mais parece uma extravagante mentira do Dia 1 de abril.
Há um magnata do ramo imobiliário interessado em comprar a Gronelândia, mas na qualidade de presidente do EUA. O nome? Donald Trump.
"Trata-se, essencialmente, de um grande negócio imobiliário. Poderiam fazer-se muitas coisas. [A Gronelândia] está a prejudicar muito a Dinamarca porque estão a perder quase 7 milhões de dólares por ano ao manterem o território", sublinhou o polémico presidente dos EUA.
Em entrevista à FOX News, o principal assessor económico da Casa Branca, Larry Kudlow, confirmou que não se trata de um rumor e que o território ultramarino controlado pela Dinamarca tem muitos atrativos: "A Gronelândia é um lugar estratégico para o presidente dos EUA. Têm muitos minerais valiosos. Não quero fazer previsões. Só quero dizer que o Presidente, que percebe um pouco do negócio imobiliário, quer contemplar uma possível compra da Gronelândia."
Para os habitantes a ideia é tão surrealista que dificilmente se concretizará.
Certo é que em 1946, o então presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, também quis comprar a Gronelândia à Dinamarca por 100 milhões de dólares, mas a proposta foi rejeitada.
No próximo mês, Trump viaja para a Dinamarca em visita oficial.