Vacinas: Comissão Europeia e OMS combatem desinformação

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Em 2019, a Organização Mundial de Saúde declarou a hesitação em vacinar como uma das dez ameaças para a saúde mundial.

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Ethan Lindenberger tem apenas 18 anos, mas já é um ativista dos Direitos Humanos.

Ele conseguiu vacinar-se, contra a vontade da mãe. Agora luta, mais uma vez, contra a propagação dos movimentos antivacinação.

"A mensagem é muito simples: a desinformação é muito perigosa e as pessoas desinformadas não são más pessoas. Acabaram de receber más informações e falsas informações e ideias. É preciso lutar contra isso com informações melhores".

Em Bruxelas, decorreu, esta quinta-feira a primeira Cimeira Mundial sobre Vacinação organizada pela Comissão Europeia e pela Organização Mundial de Saúde.

Em 2019, a OMS declarou a hesitação em vacinar como uma das dez ameaças para a saúde mundial.

Segundo o relatório sobre o estado da confiança nas vacinas, na União Europeia, 95,1% dos portugueses acreditam que as vacinas são seguras. Os búlgaros são os mais desconfiados, com apenas 66,3% a confiar na vacinação.

As redes sociais tornaram-se numa plataforma importante para os ativistas antivacinação.

Uma maneira de lidar com isso consiste em divulgar as informações corretas e enterrar os conteúdos duvidosos.

"Significa que ainda está lá, mas torna-se mais difícil para as pessoas encontrá-la. O que é algo que é potencial mente exequível, tecnicamente, por plataformas, nesta fase", refere a diretora de políticas públicas da Mozilla, Maud Sacquet.

A ideia de que as vacinas não são seguras ou que podem ter efeitos colaterais graves ganhou terreno e está a reverter décadas de prevenção de doenças.

A União Europeia e a Organização Mundial de Saúde estão a trabalhar para combater a desinformação.

Patrick O'Connor, da OMS, garante que "as vacinas são muito seguras. A maioria das vacinas infantis é uma espécie de vacina antiga que existe há 40 ou 50 anos, que vacinou milhões e milhões de pessoas em todo o mundo e na Europa. Salvaram-se milhões de vidas".

Nos últimos meses tem-se vindo a registar um aumento de casos de sarampo ou rubéola em crianças, em Itália, França, Polónia e Áustria.

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