Google compra Fitbit por quase 1,9 mil milhões de euros

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A gigante tecnológica quer destacar-se no segmento dos smartwatches e smartbands e impulsionar o sistema operativo Wear OS

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A batalha pelo domínio no mercado dos relógios e pulseiras inteligentes acaba de tornar-se ainda mais intensa. A Google anunciou a compra da Fitbit, uma das maiores empresas de wearables a nível mundial, por cerca de 1,9 mil milhões de euros.

Com esta operação, a gigante tecnológica pretende afirmar-se no mercado dos relógios e pulseiras inteligentes, dominado pela Apple e Samsung, servindo-se da também líder Fibit, que tem um foco especial na saúde, para impulsionar o sistema operativo Wear OS, para smartwatches e smartbands, mas de pouco sucesso, até ao momento.

A notícia fez soar os alarmes em matéria de privacidade. A Fitbit sublinhou que não vende "informação pessoal e que os dados de saúde e de bem-estar da Fitbit nunca serão usados para anúncios da Google."

Na mesma linha, a Google acrescentou que dará aos utilizadores da Fitbit a opção de "reverem, moverem ou apagarem as informações pessoais."

Mas os analistas insistem que grande parte do valor da Fitbit pode estar nas informações de saúde e bem-estar.

Em 2011, a Fitbit já tinha despertado preocupações em matéria de privacidade. Afinal de contas, a atividade sexual dos utilizadores do rastreador de fitness e condição física estava publicamente acessível online.

Esta semana, na sequência dos rumores da aquisição, o Partido Trabalhista do Reino Unido escreveu ao regulador britânico da concorrência para pedir o bloqueio da operação, que apelidou de captura de "dados pessoais."

Estima-se que a operação fique completa no final de 2020, porque ainda está sujeita à aprovação por parte dos acionistas e das condições regulatórias respetivas.

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