Com a greve dos transportes a ultrapassar os 20 dias, são poucos os comboios ou metropolitanos que estão a funcionar, dificultando as viagens dos franceses nesta quadra natalícia. A greve dos transportes já custou 400 milhões de euros à empresa ferroviária estatal.
É um Natal complicado para os franceses.
Com a greve dos transportes a ultrapassar as duas dezenas de dias, são poucos os comboios ou metropolitanos que estão a funcionar, dificultando as viagens dos franceses nesta quadra natalícia.
De acordo com a Sociedade Nacional de Caminhos de Ferro (SNCF), apenas 1 em cada 3 comboios de alta velocidade e 20% dos Intercidades estão a circular.
A paralisação começou no cinco de dezembro. Os principais sindicatos do setor estão contra a proposta de reforma das pensões do presidente francês Emmanuel Macron.
A greve dos transportes já custou 400 milhões de euros à empresa ferroviária estatal. Segundo a agência EFE, o presidente da SNCF, Jean Paul Farandou, afirmou, numa entrevista, que a greve implica perdas de cerca de 20 milhões de euros por dia.
Os sindicatos afirmam que não desistem da paralisação até que o Governo francês abandone a reforma do sistema de pensões.
"A reforma não é boa para todos os franceses. É, realmente, por todos os franceses que estamos a lutar", afirmou o grevista Mathuieu Nogrette.
"Para nós não há tréguas. Estamos aqui, vamos ficar aqui e estamos à espera que o Governo assuma, finalmente, as suas responsabilidades face a esta greve que se arrasta há 20 dias", assegurou a grevista Hanane.
O primeiro-ministro, Édouard Philippe, informou que as negociações sobre a proposta de reforma do sistema nacional de pensões, com os sindicatos e as entidades patronais, terão início no dia sete de janeiro.