Economia italiana teme impacto do coronavírus

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Receios alastram-se a toda a Zona Euro

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Com o surto de coronavírus no norte de Itália crescem também os receios de que a epidemia tenha um forte impacto na economia do país.

As regiões ricas da Lombardia e Véneto - com Milão e Veneza como respetivas capitais - representam atualmente 30% do Produto Interno Bruto da Itália e 40% do volume total de exportações.

O recrudescimento de casos do Covid-19 não podia ter acontecido em pior altura para a região de Véneto, onde o mundialmente famoso carnaval de Veneza atrai milhares de visitantes todos os anos. As festividades, que deveriam prolongar-se até esta terça-feira, foram canceladas no domingo.

Milão é o epicentro financeiro de Itália, onde se situam as sedes de grandes companhias, bancos e da própria bolsa italiana.

O mercado bolsista italiano sofreu esta segunda-feira uma queda de mais de 5%, devido aos receios ligados ao impacto do maior surto de coronavírus fora do continente asiático, associado aos já fracos resultados da economia de Itália. Em 2019, o PIB italiano registou uma contração de 0,3 por cento.

As preocupações não se restringem agora ao impacto na economia italiana - a terceira maior da Zona Euro -, mas também ao peso que terá na totalidade do bloco da moeda única.

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