Eurodeputado dá consultas de psiquiatria online

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De  Isabel Marques da SilvaMaria Psara
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Stelios Kympouropoulos, eurodeputado grego de centro-direita, com formação em psiquiatria, alerta para o agravamento dos problemas psicológicos e, em particular, para os riscos para as pessoas com deficiência.

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As sedes das instituições europeias, em Bruxelas, contiuam praticamente vazias, com a maioria das pessoas a trabalharem a partir de casa. A maioria dos 705 eurodeputados também se ocupam dos dossiês politicos a  partir das residências, mas alguns querem prestar apoio direto contra os efeitos da pandemia.

"Atualmente, estou a oferecer os meus serviços a pessoas que deles precisam através de uma plataforma de telemedicina psiquiátrica", disse Stelios Kympouropoulos, eurodeputado grego de centro-direita, com formação em psiquiatria.

Esta sua ajuda é gratuita e o eurodeptado observa uma agudização da depressão e das doenças mentais por causa do isolamento social.

"As pessoas estão preocupadas com a incerteza criada por esta situação difícil, nomeadamente com falta de trabalho, a possibilidade de ficarem no desemprego. Estão afetadas pelas relações que se vivem em casa e com toda a experiência da quarentena", explicou Stelios Kympouropoulos em entrevista à euronews.

O eurodeputado alerta para os riscos específicos para as pessoas com deficiência, mais vulneráveis aos impactos da Covid-19: "As pessoas com deficiência tem, nesta crise de coronavírus, maior probabilidade de adoecerem porque muitas delas vivem em instituições. E há, também, uma taxa de desemprego mais alta nesse grupo social, que a crise está já a fazer aumentar".

O eurodeputado,  que tem deficiência motora, vai defeder medidas de atenção particular para estes setores da população europeia.

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