UE dá mais ajuda aos Balcãs Ocidentais contra Covid-19

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Direitos de autor EU/Etienne ANsotte/ EU
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De  Isabel Marques da SilvaJoanna Gill
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Foram prometidos 3,3 mil milhões de euros para ajudar a combater a Covid19 naquela região do sudeste europeu, onde a Rússia e a China lutam por obter influência política e económica.

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A União Europeia reafirmou, quinta-feira, o seu compromisso com seis países dos Balcãs Ocidentais, por ocasiao de uma cimeira por videoconferencia.

Foram prometidos 3,3 mil milhões de euros para ajudar a combater a Covid19 naquela região do sudeste europeu, onde a Rússia e a China lutam por obter influência política e económica.

"Penso que todas as capitais da região apreciam muito os esforços da União Europeia. Esses países estão, de certa forma, cercados pela União Europeia porque, tendo em conta a geografia, não há outra alternativa para a qual se possam voltar", disse Andrej Plenković, primeiro-ministro da Croácia, país que preside à União Europeia, numa conferência de imprensa, em Zagreb (capital croata).

No início da pandemia, a Rússia, a China e a Turquia foram mais rápidas do que a União Europeia no envio de ajuda, tendo alguns líderes da região feito críticas duras ao bloco por falta de solidariedade.

Existe também frustração com o ritmo lento das negociações para a adesão de alguns dos países candidatos. Contudo, o comissário europeu para o Alargamento, Oliver Varhelyi, promete fazer avanços no futuro próximo.

“No caso da Sérvia, eu gostaria de abrir novos capítulos de negociação e espero que, ainda antes do final do ano, se possam concluir alguns do que estão em curso. No caso de Montenegro, há um capitulo crucial que gostaria de abrir. Penso que haverá uma grande oportunidade, após as eleições na Sérvia, para alcançar uma solução a longo prazo no diálogo entre o governo de Pristina e o governo de Belgrado”, disse o comissário, em entrevista à euronews.

A tensão entre a Sérvia e o Kosovo tem atrasado o processo. Já a Albânia e a Macedónia do Norte receberam luz verde, em março, para entrar numa fase mais avançada das negociações de adesão. A Bósnia-Herzegovina e o Montenegro são os outros dois países aspirantes a Estados-membros.

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