Europa envia voo humanitário para combater a Covid-19 em África

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República Centro-Africana, Burkina Faso e Sudão do Sul são os primeiros destinos das operações.

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Há já algum tempo que a pista do aeroporto de Lyon não via tamanha atividade. Mais de 70 trabalhadores do setor humanitário, provenientes de 12 países, ajudaram a embarcar cerca de 8 toneladas de material médico, entre máscaras de proteção, luvas, medicamentos, e muito mais.

O destino do primeiro voo humanitário europeu para ajudar a combater a pandemia no continente africano é Bangui, a capital da República Centro-Africana. Num país já dilacerado por conflitos internos, a ameaça da Covid-19 pode levar rapidamente o sistema de saúde à rutura.

Florence Daunis, da Handicap International, salienta que é fundamental "informar sobre as formas de proteção. Para isso, é preciso haver trabalhadores humanitários e assistentes sociais no terreno, para explicar às pessoas como é que se podem proteger".

Há já mais voos programados para este país, assim como para o Burkina Faso e o Sudão do Sul. As operações são coordenadas por organizações não-governamentais com o apoio de 10 países europeus, entre os quais Portugal. Uma resposta articulada que resulta dos ensinamentos do início da pandemia, realça o comissário europeu para a Gestão de Crise.

Janez Lenarčič aponta que "houve, de facto, problemas na fase inicial do surto na Europa, que tiveram a ver mais com a falta de material de proteção do que com a falta de solidariedade. Quando melhorou a situação do equipamento, a solidariedade estava lá. Neste momento, os Estados-membros entreajudam-se com material, pessoal médico e transporte de pacientes".

O jornalista Guillaume Petit realça que "as ONG apontam ainda vários obstáculos: uma competição cerrada com os países, uma vez que há limites de material; os custos e a escassez de voos; e o encerramento de algumas fronteiras".

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