Humanidade enfrenta crise sanitária e ambiental

Dois mil e vinte é um ano que provavelmente vai ficar na memória. O mundo enfrenta uma crise sanitária e outra relacionada com as alterações climáticas. Quando confrontado com grandes ameaças, o ser humano tem tendência a resistir à mudança e tenta apegar-se aos antigos hábitos.
Para o Dr. Matthew King, especialista em segurança ambiental e Presidente da Fundação COMMON, as nossas tendências cognitivas dificultam a tomada de ação e a aceitação de grandes mudanças. "Nós, enquanto espécie, não gostamos de mudanças - a mudança parece uma ameaça. Preferimos segurança e estabilidade a todos os níveis. O que nos faz valorizar mais os nossos interesses e necessidades atuais do que nos nossos interesses e necessidades a longo prazo".
Todas as pessoas têm determinadas tendências cognitivas que ajudam a garantir a sobrevivência da espécie, mas às vezes funcionam contra nós.
Mas também existem tendências cognitivas que nos ajudam a evoluir e na adaptação a uma nova situação.
Segundo os especialistas, não há como voltar atrás é é preciso mudar a nossa maneira de viver. Os líderes políticos agiram rapidamente para dar resposta à pandemia e devem responder como a mesma prontidão para garantir o futuro do Homem e do nosso planeta.