OMS pede ação concertada no combate ao novo coronavírus

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A OMS alerta que o número do mortos por Covid-19 pode duplicar em pouco tempo e pede aos líderes mundiais uma ação concertada no combate à pandemia

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Crescem as infeções por coronavírus e as manifestações de protesto contra as restrições.

Em Londres centenas de pessoas manifestaram-se contra as restrições impostas pelas medidas de combate à pandemia.

Os manifestantes, que desafiaram as regras do distanciamento e as ordens da polícia contestam as ordens de confinamento, as políticas de vacinação em massa e o uso obrigatório de máscaras.

Enquanto isso, nas Nações Unidas, Boris Johnson pediu a união do mundo no combate ao novo coronavírus. O primeiro-ministro britânico disse que "estamos perante o mesmo inimigo, mas os 193 países da ONU têm desenvolvido ações separadas como se cada país tivesse uma espécie diferente de seres humanos".

Em França, alguns investigadores preveem o pico da pandemia já a partir da próxima semana. O país registou recordes esta semana de 16 mil novas infeções diárias.

Em Marselha, os proprietários dos restaurantes e bares protestam contra a obrigação de encerramento dos estabelecimentos, mas a região está em alerta máximo devido ao número crescente de infeções.

A Alemanha também regista recordes de números de infeções, com mais de 2500 casos em 24 horas.

Espanha, que detém o maior número de casos na Europa alargou o confinamento aos arredores de Madrid, numa área que abrange cerca de um milhão de pessoas.

Os Estados Unidos ultrapassaram já os sete milhões de infetados, um quinto do total de infeções no mundo.

A OMS afirma que as mortes por COVID 19 poderão rapidamente duplicar atingindo os 2 milhões se não houver uma ação concertada e o primeiro-ministro australiano apela aos países que consigam ter uma vacina que a partilhem com o resto do mundo.

O número de casos em todo o mundo aproxima-se dos 32 milhões, com cerca de um milhão de mortos. A economia global está devastada; os acontecimentos desportivos e culturais estão em suspenso.

O novo primeiro-ministro do Japão já afirmou que, com ou sem vacina, o país tenciona realizar em 2021 os Jogos Olímpicos adiados em 2020.

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