Comissão Europeia assina contrato para ter vacina Pfizer-BioNTech

Comissão Europeia assina contrato para ter vacina Pfizer-BioNTech
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De  Isabel Marques da SilvaEfi Koutsokosta
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O executivo comunitário já assinou acordos com outras farmacêuticas, nomeadamente a AstraZeneca, a Sanofi e a Johnson & Johnson.

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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, confirmou que vai assinar, quarta-feira, um contrato para obter 300 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 que está a ser desenvolvida pela parceria Pfizer-BioNTech.

Estas empresas farmacêuticas anunciaram, na segunda-feira, que os testes demonstraram uma taxa de 90% de eficácia.

O executivo comunitário já assinou acordos com outras farmacêuticas, nomeadamente a AstraZeneca, a Sanofi e a Johnson & Johnson, explicou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, em entrevista à euronews: “Esperamos ter uma carteira com seis vacinas de diferentes empresas candidatas. Como calculará, a quantidade de doses das vacinas a serem disponibilizadas na União Europeia depende do número vacinas que venham a ser bem-sucedidas".

Consideramos que será possível ter as primeiras vacinas disponíveis no final de 2020, início de 2021
Stella Kyriakides
Comissária europeia da Saúde

"Se tudo correr bem, poderemos ter mais do que uma vacina segura e eficaz, mas tudo depende da aprovação que venha a ser dada pela Agência Europeia dos Medicamentos. Consideramos que será possível ter as primeiras vacinas disponíveis no final de 2020, início de 2021", acrescentou Stella Kyriakides.

Hungria negoceia com China e Rússia

Apesar da Comissão Europeia centralizar esta negociação em nome dos 27 Estados-membros, alguns países estão em contacto com outros fornecedores. É o caso da Hungria, que negoceia com a Rússia e a China, cujas vacinas estão a ser desenvolvidas com base em normas diferentes das europeias.

“Sob certas condições, que serão extraordinárias, essas vacinas poderão continuar a ser desenvolvidas sem a autorização da Agência Europeia dos Medicamentos. Mas diria que qualquer problema posterior, qualquer responsabilidade caberá ao Estado-membro que as vier a usar", disse a comissária.

"Os únicos medicamentos e dispositivos médicos para os quais daremos autorização de compra serão os que tiverem obtido a aprovação em termos de eficácia e de segurança pela Agência Europeia de Medicamentos", concluiu.

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