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Vacina da AstraZeneca aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos

Vacina da AstraZeneca aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos
Direitos de autor  Scott Heppell/AP
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Existem agora três vacinas contra a covid-19 aprovadas para uso na União Europeia

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A Agência Europeia de Medicamentos aprovou a utilização da vacina contra a covid-19 fabricada pela AstraZeneca em território europeu. O organismo sediado em Amesterdão esclarece que a vacina em questão deve ser usada por pessoas com mais de 18 anos de idade.

Trata-se da terceira vacina contra a covid-19 aprovada para uso na União Europeia, juntando-se às vacinas produzidas por Pfizer/BioNTech e pela Moderna.

Apesar da luz verde à vacina, a Agência Europeia de Medicamentos admite desconhecer a sua eficácia perante as novas variantes que têm surgido. De acordo com a diretora-executiva da organização, Emer Cooke, estão a ser monitorizadas "as variantes do coronavírus que estão a aparecer pelo mundo" para perceber em que medida "afetam a proteção oferecida por esta e pelas outras vacinas"

Emer Cooke disse ainda que não têm dados suficientes para perceber se a vacina da AstraZeneca protege contra as novas variantes mas sublinha que foi feito um pedido à farmacêutica para para investigar a questão, à semelhança do que aconteceu com as empresas que produzem as outras vacinas aprovadas.

Braço de ferro entre AstraZeneca e União Europeia

A aprovação surge no meio de um braço de ferro entre União Europeia e AstraZeneca relativamente aos atrasos na entrega anunciados pela farmacêutica. Bruxelas divulgou o contrato entre ambas as partes, onde se destaca a alínea que refere que a empresa desenvolverá os "esforços mais razoáveis para fabricar a vacina em território da União Europeia" e onde se deverão incluir as fábricas britânicas.

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Contrato entre UE e AstraZEneca euronews

A União Europeia entende que a produção do Reino Unido devia ser usada para compensar os problemas de produção na Bélgica e Holanda. Já a farmacêutica sublinha que a prioridade deve ser dada a Londres, com quem também tem um contrato assinado.

O texto vago do contrato não ajuda a esclarecer a situação, como refere o advogado Geert van Calster:

"Tudo se vai resumir à interpretação de "esforços mais razoáveis", dadas as instalações que a AstraZeneca possui para fabrico no território europeu, onde se incluem, tal como estipulado no contrato, as instalações no Reino Unido. A questão mais complicada é perceber se ao cumprir estes contratos, foram desenvolvidos os "esforços mais razoáveis" para o fornecimento à União Europeia."

Dos 100 milhões de vacinas que a União Europeia deveria receber até final de Março, a AstraZeneca garante apenas um quarto das doses, ou seja, 25 milhões.

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