Cinco mil pessoas nas bancadas do torneio de Roland Garros

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De  Francisco Marques  com AFP e AP
A romena Patricia Maria Tig serve perante o público no duelo contra a japonesa Naomi Osaka
A romena Patricia Maria Tig serve perante o público no duelo contra a japonesa Naomi Osaka   -  Direitos de autor  AP Photo/Christophe Ena

Os adeptos do ténis estão de volta ao complexo de Roland Garros para assistir ao mítico torneio francês, um dos quatro "grand slams" da temporada e um dos poucos a sobreviver no ano passado à pandemia de Covid-19.

Devido à propagação do SARS-CoV-2, a edição de 2020 do torneio foi adiada de maio para setembro e permitiu acesso a apenas 1.000 espectadores por dia, num corte de público decidido nas vésperas do arranque depois de já ter sofrido uma semana antes a redução da lotação de 11 mil para cinco mil pessoas.

Agora, com o plano de vacinação anticovid em curso em França e apesar de o número de casos ainda ser significativo, a lotação diária está limitada a 5.400 espectadores vão poder aos jogos.

Baptiste Tesson era o primeiro na fila para entrar e contou ter estado "à espera quase uma hora". "Para mim, enquanto adepto de ténis, o Roland Garros é muito importante. Assim como poder voltar após dois anos já que estive aqui em 2019, mas não consegui entrar no ano passado. É muito especial, mesmo com todas as restrições sanitárias. Vamos poder desfrutar dos jogos e ver os jogadores. Vai ser na mesma um evento excecional", afirmou.

Alisson Jolimet garantiu sentir-se "bastante segura" e contou ter marcado "um teste PCR dois dias antes porque não sabia como a situação ia evoluir". "Afinal, não precisei, mas se tivesse de o fazer, não seria um problema. Seria talvez uma segurança acrescida para os mais idosos, que ainda podem estar um pouco receosos em sair de casa", argumentou.

AP Photo/Thibault Camus
Perspetiva geral do complexo de Roland Garros, em ParisAP Photo/Thibault Camus

O torneio de Roland Garros começou, mesmo assim, uma semana mais tarde que o previsto, o que vai implicar apenas duas semanas de intervalo entre a final francesa e o início do torneio de Wimbledon, o que implica um período muito curto de adaptação entre uma prova num "court" de terra batida e uma outra em relva.

O torneio londrino, mais um do "grand slam", está de regresso este ano após ter sido cancelado em 2020 devido à pandemia.