Cinco mil pessoas nas bancadas do torneio de Roland Garros

Os adeptos do ténis estão de volta ao complexo de Roland Garros para assistir ao mítico torneio francês, um dos quatro "grand slams" da temporada e um dos poucos a sobreviver no ano passado à pandemia de Covid-19.
Devido à propagação do SARS-CoV-2, a edição de 2020 do torneio foi adiada de maio para setembro e permitiu acesso a apenas 1.000 espectadores por dia, num corte de público decidido nas vésperas do arranque depois de já ter sofrido uma semana antes a redução da lotação de 11 mil para cinco mil pessoas.
Agora, com o plano de vacinação anticovid em curso em França e apesar de o número de casos ainda ser significativo, a lotação diária está limitada a 5.400 espectadores vão poder aos jogos.
Baptiste Tesson era o primeiro na fila para entrar e contou ter estado "à espera quase uma hora". "Para mim, enquanto adepto de ténis, o Roland Garros é muito importante. Assim como poder voltar após dois anos já que estive aqui em 2019, mas não consegui entrar no ano passado. É muito especial, mesmo com todas as restrições sanitárias. Vamos poder desfrutar dos jogos e ver os jogadores. Vai ser na mesma um evento excecional", afirmou.
Alisson Jolimet garantiu sentir-se "bastante segura" e contou ter marcado "um teste PCR dois dias antes porque não sabia como a situação ia evoluir". "Afinal, não precisei, mas se tivesse de o fazer, não seria um problema. Seria talvez uma segurança acrescida para os mais idosos, que ainda podem estar um pouco receosos em sair de casa", argumentou.
O torneio de Roland Garros começou, mesmo assim, uma semana mais tarde que o previsto, o que vai implicar apenas duas semanas de intervalo entre a final francesa e o início do torneio de Wimbledon, o que implica um período muito curto de adaptação entre uma prova num "court" de terra batida e uma outra em relva.
O torneio londrino, mais um do "grand slam", está de regresso este ano após ter sido cancelado em 2020 devido à pandemia.