À pesca da maior riqueza do oceano

À pesca da maior riqueza do oceano. Uma equipa de biólogos marinhos faz-se à água para estudar o plâncton, um conjunto de micro-organismos que servem de base a toda a vida marinha e são essenciais para o futuro do planeta. Afinal de contas, são o maior produtor de oxigénio e capturam cerca de um quarto das emissões totais de dióxido de carbono.
Desde 1930 que o plâncton é estudado regularmente e para bem do nosso futuro, chegou o momento de começar a ouvir a comunidade científica.
Claire Ostle, é uma bióloga marinha envolvida no projeto, refere que com este estudo, podem "ver as tendências de aquecimento, as mudanças de acidez dos oceanos, o impacto na cadeia alimentar e que novas espécies chegaram a estas águas".
Para já, a mudança da temperatura da água levou o plâncton, que prefere águas mais frias, a migrar para os polos e se a tendência se mantiver, toda a indústria pesqueira está em risco.
Além da migração, os estudos sugerem ainda uma diminuição na quantidade total de plâncton, com consequências potencialmente devastadoras e que podem levar a um desaparecimento de até 17% da vida marinha.