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Dois mortos em novo ataque dos EUA a navio alegadamente envolvido no tráfico de droga

O Secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, dirige-se à Marinha dos EUA durante um evento realizado a 18 de outubro em Camp Pendleton, na Califórnia.
O Secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, dirige-se à Marinha dos EUA durante um evento realizado a 18 de outubro em Camp Pendleton, na Califórnia. Direitos de autor  Gregory Bull / AP
Direitos de autor Gregory Bull / AP
De Euronews com AP
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É o oitavo ataque a navios sul-americanos que a administração Trump descreve como narco-barcos, sem apresentar provas. Já foram mortas mais de 30 pessoas.

As forças armadas norte-americanas efetuaram o oitavo ataque a um barco suspeito de tráfico de droga ao largo da costa da América do Sul, matando mais duas pessoas, informou na quarta-feira o secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth.

O ataque, que teve lugar na noite de terça-feira, ocorreu no leste do Oceano Pacífico. Embora a localização exata não seja conhecida, o New York Times refere que o navio partiu de território colombiano.

Os sete ataques anteriores tiveram como alvo navios no Caribe venezuelano, no outro extremo do continente. Depois deste último ataque, as operações deste género da Marinha americana aumentaram consideravelmente o seu alcance: com os dois últimos mortos, o número total de vítimas mortais subiu para 34.

Sobe tensão diplomática entre EUA e Colômbia

Num comunicado divulgado no domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros colombiano rejeitou "a ameaça direta" feita por Donald Trump, na qual o presidente norte-americano acusou o homólogo Gustavo Petro de ser "um líder do narcotráfico".

Ainda no domingo, um barco associado pela Casa Branca ao grupo guerrilheiro colombiano ELN foi destruído numa operação militar que fez três mortos. Gustavo Petro denunciou a ação como uma violação da soberania da Colômbia e acusou Washington de matar civis.

No passado mês de setembro, a Casa Branca deixou de considerar o Estado colombiano como um aliado na luta contra a droga e**, consequentemente, suspendeu a sua ajuda financeira para o efeito**.

A administração Trump evitou levar à Justiça qualquer um dos sobreviventes dos alegados barcos de tráfico de droga. Dois regressaram mesmo aos seus países de origem, Equador e Colômbia.

No Equador, presidido pelo conservador Daniel Noboa, o homem foi libertado na ausência de provas das suas atividades ilícitas.

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