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Violência volta às ruas de Guadalupe e Martinica

Violência volta às ruas de Guadalupe e Martinica
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Os protestos contra as medidas de combate à Covid-19 já desencadearam o debate sobre a autonomia destes territórios ultramarinos franceses

Depois de umas horas de calma, a violência voltou à rua nas Antilhas francesas. Os protestos começaram com a contestação às restrições por causa da Covid-19, mas encontraram rastilho numa conjuntura económica débil, em territórios que se queixam de estar fora da mira do governo de Paris.

Na Martinica, uma estação de serviço destruída é um postal dos dias de violência. A gerente, Micheline Germak, mostra-se surpreendida. Conta que até podia prever um arrombamento ou um assalto, mas não imaginava que ignorassem o perigo e ateassem fogo a "uma bomba".

Na vizinha Guadalupe, mais de duas mil pessoas protestaram contra a a vacinação obrigatória para os profissionais de saúde.

A relação com o poder central, em França, voltou a encontrar lugar nas conversas. O ministro francês dos Territórios Ultramarinos já veio dizer que está pronto para discutir a autonomia de Guadalupe. Para Sébastien Lecornu "não há maus debates", mas há quem receie aproveitamentos.

"Nós o povo, e mesmo os eleitos, verificamos que não temos muito controlo aqui em Guadalupe em termos de decisão. Agora, deveria haver uma campanha pedagógica para o que cidadão médio compreenda o que significa autonomia," diz Alex Vindex, empresário.

Este sábado, a nova vaga de violência levou à detenção de 16 pessoas, em Martinica e Guadalupe. Quatro polícias ficaram feridos durante os confrontos. Os arquipélagos permanecem sob recolher obrigatório.

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