EUA criticam silêncio da ONU face à ameaça norte-coreana

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De  Nara Madeira com AP, AFP
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EUA dizem que silêncio do Conselho de Segurança da ONU encoraja a Coreia do Norte a desafiar ainda mais a comunidade internacional.

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Não houve consenso, ainda assim, mais de metade dos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou a Coreia do Norte pelo lançamento de um míssil balístico de médio alcance a 30 de janeiro. 

Foi o sétimo no primeiro mês do ano e é motivo de preocupação para países como a Albânia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, EUA, França, Irlanda, Japão, Noruega e Reino Unido.

A representante dos EUA na ONU afirmavam que a situação humanitária no terreno é "preocupante" para o seu país, acrescentando que têm trabalhado para resolver esse problema de "todas as formas possíveis". Linda Thomas-Greenfield acusava Kim Jong Un de "gastar milhões de dólares em testes militares quando o seu povo está a passar fome", o que significa que "não se preocupa com o seu próprio povo".

Nas redes socias, a representante do governo de Joe Biden na ONU afirmava que o "custo do silêncio permanente do Conselho de Segurança é demasiado elevado. Encoraja a Coreia do Norte a desafiar ainda mais a comunidade internacional, a normalizar as suas violações das resoluções do Conselho e a desestabilizar ainda mais a região". O que é inaceitável.

Já o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, dizia que os EUA deveriam apresentar políticas e ações "mais atrativas e práticas" para reduzir as tensões e evitar o regresso a um "círculo vicioso" de confrontação, condenação e sanções ao programa nuclear norte-coreano. Para avançar é preciso mostrar mais "sinceridade e flexibilidade", afirmava.

A Coreia do Norte tem conduzido o que se pensa ser o seu maior número de lançamentos de mísseis desde 2017. Várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU proíbem-no de fazê-lo.

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