"90% das casas" em Mairupol destruídas

Imagem de satélite de Mariupol
Imagem de satélite de Mariupol   -  Direitos de autor  AP/Satellite image ©2022 Maxar Technologies
De  Euronews

Autoridades locais falam em 22.000 mortos civis na cidade portuária estratégia. Exército russo prepara batalha pelo Donbass enquanto Kiev propõe troca de prisioneiros

Junto ao mar de Azov, o porto estratégico de Mariupol continua à mercê das bombas russas e, segundo as autoridades locais, há já cerca de 22.000 mortos civis a deplorar. 

De acordo com a presidência ucraniana, "90% das casas" na cidade estão destruídas.

Enquanto continuam a bombardear Mariupol, as forças russas preparam a batalha pelo controlo da região do Donbass, no Leste da Ucrânia.

Apesar das negociações continuarem por videoconferência, o Kremlin considera que estão em "ponto morto".

Kiev afirmou ter capturado Viktor Medvedchuk, um oligarca ucraniano próximo do presidente russo Vladimir Putin. 

O magnata pró-russo, que surge em uniforme nas fotos divulgadas pelas forças ucranianas, é acusado de alta traição por revelar segredos de Estado e por ter negócios na península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky propôs uma "troca de prisioneiros com os homens e mulheres [ucranianos] em cativeiro na Rússia".

Na mesma alocução, o chefe de Estado ucraniano voltou a acusar o Exército russo de "centenas de casos de violação", nomeadamente contra menores, e admitiu ainda a impossibilidade de conduzir uma investigação completa para averiguar as denúncias de um eventual ataque com armas químicas em Mariupol.

O Banco Mundial está a planear uma assistência financeira de 1400 milhões de euros à Ucrânia. Fundos que deverão servir, essencialmente, para a manutenção de serviços públicos essenciais, incluindo os salários dos trabalhadores dos hospitais, as pensões para os idosos e programas sociais para as pessoas mais vulneráveis.

Notícias relacionadas

Hot Topic

Saiba mais sobre

Guerra Rússia-Ucrânia