Autoridades locais falam em 22.000 mortos civis na cidade portuária estratégia. Exército russo prepara batalha pelo Donbass enquanto Kiev propõe troca de prisioneiros
Junto ao mar de Azov, o porto estratégico de Mariupol continua à mercê das bombas russas e, segundo as autoridades locais, há já cerca de 22.000 mortos civis a deplorar.
De acordo com a presidência ucraniana, "90% das casas" na cidade estão destruídas.
Enquanto continuam a bombardear Mariupol, as forças russas preparam a batalha pelo controlo da região do Donbass, no Leste da Ucrânia.
Apesar das negociações continuarem por videoconferência, o Kremlin considera que estão em "ponto morto".
Kiev afirmou ter capturado Viktor Medvedchuk, um oligarca ucraniano próximo do presidente russo Vladimir Putin.
O magnata pró-russo, que surge em uniforme nas fotos divulgadas pelas forças ucranianas, é acusado de alta traição por revelar segredos de Estado e por ter negócios na península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky propôs uma "troca de prisioneiros com os homens e mulheres [ucranianos] em cativeiro na Rússia".
Na mesma alocução, o chefe de Estado ucraniano voltou a acusar o Exército russo de "centenas de casos de violação", nomeadamente contra menores, e admitiu ainda a impossibilidade de conduzir uma investigação completa para averiguar as denúncias de um eventual ataque com armas químicas em Mariupol.
O Banco Mundial está a planear uma assistência financeira de 1400 milhões de euros à Ucrânia. Fundos que deverão servir, essencialmente, para a manutenção de serviços públicos essenciais, incluindo os salários dos trabalhadores dos hospitais, as pensões para os idosos e programas sociais para as pessoas mais vulneráveis.