Inflação e subida nos juros da dívida lançam incerteza nos mercados.
Esta foi uma segunda-feira negra para as bolsas mundiais. A publicação dos números da inflação nos Estados Unidos, a par do aumento nas taxas de juro, fez com que a maioria dos índices bolsistas da Europa tenha terminado o dia m forte quebra. As praças de Paris, Frankfurt, Madrid e Milão fecharam com quedas a rondar os 2,5% nos índices principais. O índice Stoxx 600 caiu para o nível mais baixo desde março do ano passado.
A Reserva Federal Norte-americana publicou sexta-feira os números da inflação em maio, com uma taxa de 8% por cento, a mais alta em mais de 50 anos, o que lançou uma onda de incerteza, não só nas bolsas, como também no mercado de dívida. Os juros da dívida italiana a dez anos subiram acima dos 4%, o que não acontecia desde 2014.
A forte subida dos preços, em particular da alimentação e da energia, está a ser estimulada pela guerra na Ucrânia. Estes altos níveis de inflação estão a pressionar os bancos centrais para que tomem medidas mais agressivas em termos de política monetária, o que faz aumentar o receio de uma recessão generalizada.