Técnicos da Agência de Energia Atómica em Zaporíjia até "domingo ou segunda-feira"

De visita à central de Zaporíjia, diretor-geral da AIEA garantiu ter visto "o que queria ver"
De visita à central de Zaporíjia, diretor-geral da AIEA garantiu ter visto "o que queria ver" Direitos de autor Andriy Andriyenko/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Andriy Andriyenko/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica deixou a garantia. Rafael Grossi iniciou hoje uma visita de avaliação à central, sob controlo russo. Teme-se um desastre nuclear por causa dos bombardeios na região

PUBLICIDADE

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) diz que uma parte da missão de especialistas que se deslocou à central nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia, ficará no local "até domingo ou segunda-feira."

Rafael Grossi iniciou, esta quinta-feira, uma visita à central, sob controlo da Rússia, e assumiu ter visto o que precisava: "vi as questões chave que precisava de ver e as explicações foram bastante claras. Por isso continuaremos a nossa análise. Conseguimos uma coisa muito importante: a AIEA vai ficar. O mundo precisa saber que a Agência Internacional de Energia Atómica vai ficar em Zaporíjia", sublinhou o diretor-geral da AIEA.

A missão procura garantir a segurança na Europa e evitar um desastre nuclear, como o de Chernobyl.

A Ucrânia apontou baterias à Rússia, entre acusações mútuas de bombardeamentos nos arredores da central nuclear.

O ministro da Energia da **Ucrânia,**German Galushchenko, diz que as acusações de Moscovo são "uma loucura", mas a Rússia contra-atacou.

Alega que evitou várias tentativas de ataque das forças especiais ucranianas a bordo de várias lanchas a escassos quilómetros da central.

Enquanto isso, na Ucrânia, fazem-se exercícios de emergência. Em causa está a a ameaça de uma possível fuga de material radiativo, prejudicial para a população.

A central de Zaporíjia, a maior da Europa, está sob controlo russo. É um foco da fricção entre as duas partes em confronto na guerra e tem servido de arma de intimidação.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Cidade ucraniana de Nikopol sob ataque

Um morto e doze feridos em ataque russo a Poltava na Ucrânia

Kremlin diz que ataque à central nuclear de Zaporíjia é "provocação perigosa" da Ucrânia