Funerais que marcaram a História

Mahatma Gandhi
Há funerais que marcaram a história e a memória coletiva, como o de Mahatma Gandhi, a 10 de fevereiro de 1948.
Apóstolo da não-violência, o pai da nação indiana fora, dias antes, assassinado a tiro por um nacionalista hindu.
Os seus restos mortais foram cremados nas margens do rio Yamuna. Dois milhões de indianos marcaram presença para um último adeus a este líder que atingiu carisma mundial.
JFK
Em 25 de novembro de 1963, os americanos prestaram a última homenagem a John Fitzgerald Kennedy.
Três dias antes, o presidente americano tinha sido assassinado em Dallas.
O crime causou uma onda de emoção em todo o mundo. Muitos líderes mundiais assistiram, em Washington, ao funeral de JFK.
Winston Churchill
No Reino Unido, onde os funerais de Estado são reservados aos monarcas, Winston Churchill foi a exceção.
O ex-primeiro ministro morreu a 24 de janeiro de 1965 em Londres e foi enterrado uma semana depois, após vários dias de homenagens em todo o mundo e na presença de inúmeros líderes mundiais.
Charles de Gaulle
Também a 12 de novembro de 1970, as exéquias fúnebres de Charlles de Gaulle reuniram na Catedral de Notre-Dame, em Paris, líderes do mundo inteiro. O general, e ex-presidente da França, que não queria ter tido funeral de Estado, quis ser sepultado em Colombey-les-deux-églises, onde morreu.
João Paulo II
Homenagem mundial teve João Paulo II, a 8 de abril de 2005, o Papa que a Igreja Católica viria a tornar santo em 2014. Numerosos líderes políticos e religiosos participaram nas cerimónias fúnebres, que os fiéis do mundo inteiro seguiram pela televisão.
Nelson Mandela
Também o desaparecimento de Nelson Mandela em 2013 suscitou emoção não só na África do Sul, como no mundo inteiro.
Herói da luta contra o apartheid, Prémio Nobel da Paz, o primeiro presidente democraticamente eleito da nação arco-íris foi enterrado a 13 de dezembro de 2005 na sua aldeia natal, após uma cerimónia oficial no Soweto.