Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

"Tratam-nos pior do que os animais"

Crianças afegãs
Crianças afegãs Direitos de autor  Ebrahim Noroozi/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Ebrahim Noroozi/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AFP
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Estudantes afegãs revoltadas com decisão do governo talibã de excluir mulheres das universidades

PUBLICIDADE

Marwa é uma jovem afegã de 19 anos. Estava quase a tornar-se a primeira mulher da família a entrar no ensino superior. Recentemente, passou no exame de admissão para o curso de enfermagem numa universidade médica em Cabul. Mas o governo talibã decidiu excluir as mulheres das universidades e destruiu todos os planos. Marwa diz que ficou com o “coração partido” e que não consegue descrever por palavras como se sentiu no dia em que recebeu a notícia. “Mesmo que tivessem decidido decapitar as mulheres, teria sido melhor do que esta proibição. (...) Estamos a ser tratadas pior do que os animais. Os animais podem ir para qualquer lugar sozinhos, mas nós, raparigas, não temos o direito nem de sair de casa", lamenta a estudante afegã.

Hamid é irmão de Marwa. Tem 20 anos e estuda administração de empresas num instituto de ensino superior em Cabul. Lembra que quando as universidades abriram sob o regime talibã foram definidos dias diferentes para rapazes e raparigas. _“Elas não podiam a entrar sem usar uma máscara e um hijab. Como é que os Talibãs podem dizer que as raparigas não usavam hijab?,_questiona Hamid.

A decisão de afastar as mulheres das universidades provocou uma indignação global, inclusive em muitos países muçulmanos que falam de uma "medida contra o Islão".

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Militares já bloqueiam entrada de mulheres nas universidades afegãs

Dentro das escolas secretas para raparigas do Afeganistão

Algumas universidades afegãs voltam a aceitar mulheres