Genocídio no Ruanda lembrado em Paris

Entre abril e julho de 1994, mais de 800 pessoas, tutsis e hutus moderados, foram massacradas
Entre abril e julho de 1994, mais de 800 pessoas, tutsis e hutus moderados, foram massacradas Direitos de autor Christophe Ena / AP Photo
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Tragédia aconteceu há 29 anos, mas deixou muitas feridas abertas que perduram até aos dias de hoje

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Em Paris, sobreviventes do genocídio de 1994 no Ruanda contra a etnia tutsi assinalaram os 29 anos da tragédia.

Nas margens do rio Sena, vai nascer um monumento em memória das vítimas.

Um gesto de reconhecimento de França que, nas palavras to presidente Emmanuel Macron, mesmo de forma inconsciente, teve um papel que conduziu ao pior.

"Penso que isto faz parte do desejo de apaziguar as memórias e as relações entre França e o Ruanda porque uma das causas, o ponto da discórdia, é o genocídio. Uma vez reconhecido, uma vez feito o exercício da lembrança, da verdade, da comemoração, juntos, repito juntos, podemos viver juntos”, sublinhou Marcel Kabanda, Presidente da Associação de Sobreviventes Ibuka France.

Na capital do Ruanda, todos os anos, assinala-se a data.

O papel de França tem sido controverso. Alguns historiadores entendem que o então presidente socialista François Mitterrand e o respetivo governo fecharam os olhos perante da campanha violenta do governo hutu, que na altura contava com o apoio de Paris.

De acordo com as Nações Unidas, entre abril e julho de 1994, mais de 800 pessoas, tutsis e hutus moderados, foram massacradas. Um genocídio orquestrado pelo governo hutu de maioria.

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