Josep Borrell pediu a Cuba o "respeito" pela soberania da Ucrânia

Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia com o ministro do Comércio Externo de Cuba, Ricardo Cabrisas
Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia com o ministro do Comércio Externo de Cuba, Ricardo Cabrisas Direitos de autor Ernesto Mastrascusa/MTI/MTI
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O chefe da diplomacia Europeia esteve em Havana para a terceira reunião do Conselho Conjunto Cuba-União Europeia. Sobre a guerra na Ucrânia, Josep Borrell foi pregar no deserto.

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Em declarações a partir de Havana, o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou que o bloco europeu espera "contar" com Cuba para "promover o respeito" pela "soberania da Ucrânia". 

O chefe da diplomacia europeia sublinhou que, para a UE, é "importante explicar a Cuba" a posição dos Vinte Sete, uma vez que a ilha detém atualmente a presidência do G77

 Cuba "desempenha um papel e tem uma responsabilidade especial na arena multilateral", disse Borrell, afirmado que a UE está "preocupada" com a instalação de armas nucleares táticas pela Rússia em território bielorrusso, uma situação que, na sua opinião, representa uma "escalada muito grave".

Desde o início da guerra, Cuba tem evitado falar de uma invasão da Ucrânia e tem subscrito a ideia de que os EUA e a NATO desempenharam um papel importante que levou ao início da guerra e ao seu prolongamento.

Profunda crise económica

Cuba está mergulhada na pior crise económica das últimas três décadas: a inflação ultrapassará os 40% em 2023, segundo o ministro da Economia. Os tempos difíceis levaram a ilha comunista a aproximar-se da Rússia, que, por seu lado, precisa de aliados, uma vez que está cada vez mais isolada. 

Na semana passada, Cuba organizou um fórum empresarial com a Rússia, no qual foram rubricados acordos para aumentar a presença económica e financeira de Moscovo no país das Caraíbas.

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