NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Futuro da Venezuela é crucial para a UE, diz líder da oposição venezuela em entrevista à Euronews

Maria Corina Machado
Maria Corina Machado Direitos de autor Ariana Cubillos/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Ariana Cubillos/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Sergio Cantone
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Maria Corina Machado diz que UE pode ser fundamental para derrubar regime autoritário de Caracas.

PUBLICIDADE

O futuro da Venezuela é crucial também para a segurança europeia, disse à Euronews Maria Corina Machado, líder da oposição venezuelana, que também destacou a importância do papel que a UE deve desempenhar para derrubar o regime autoritário bolivariano.

"O caso da Venezuela é tão crítico para a segurança do hemisfério ocidental e tão dramático a nível humano que muitos países europeus que não têm uma liderança histórica na América Latina tomaram a iniciativa. É o caso da França, é o caso dos Países Baixos, é o caso da Itália, é o caso da Alemanha", disse Maria Corina Machado.

O Parlamento Europeu aprovou na quinta-feira uma resolução não vinculativa contra o regime de Maduro e que reconhece Edmundo González Urrutia como o legítimo vencedor das eleições presidenciais.

"O que aconteceu no Parlamento Europeu é histórico, muito importante para a nossa luta e envia-nos uma mensagem de que a Europa está connosco. Percebemos que a maior parte da resolução foi votada por todos os grupos, incluindo os socialistas. A Europa reconhece que Maduro não ganhou", acrescentou a líder da oposição venezuelana.

Sobre o governo espanhol, Maria Corina Machado considera que deve ir mais longe. "Penso que o Governo espanhol deve ir muito mais longe, porque sabe qual é a verdade, tal como outros países europeus, e reconhecer Edmundo [González Urrutia] como presidente eleito. É uma mensagem muito importante, não só para os venezuelanos, mas também para Madrid", sublinhou.

Dois espanhóis, dois checos e três norte-americanos foram detidos recentemente na Venezuela por uma alegada tentativa de assassinato de Maduro. As autoridades dos três países rejeitaram as acusações de Caracas.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Venezuela rejeita voto da UE que reconhece oposição como vencedora das eleições

PE reconhece González como presidente da Venezuela e enfraquece cordão sanitário

Congresso espanhol vota a favor do reconhecimento de González Urrutia como presidente eleito da Venezuela