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EUA vetam resolução na ONU que pedia cessar-fogo em Gaza

EUA têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU
EUA têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU Direitos de autor  Yuki Iwamura/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De Euronews
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A diplomacia norte-americana justificou a decisão com o facto de a resolução pedir um cessar-fogo "incondicional" e não submetido à condição da libertação dos reféns.

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Os Estados Unidos vetaram uma resolução das Nações Unidas que apelava a um cessar-fogo imediato entre Israel e o Hamas em Gaza.

Ao contrário dos membros não permanentes do Conselho de Segurança, os EUA têm direito de veto. Justificaram a decisão com a linguagem utilizada para as condições de libertação dos reféns.

A resolução pede um cessar-fogo "imediato, incondicional e permanente", assim como a libertação "imediata e incondicional" dos reféns. Os EUA contestam esta linguagem em dizem que o cessar-fogo não deve ser incondicional, estando condicionado à libertação dos reféns.

"Deixem-me dizer isto claramente: ainda há sete cidadãos norte-americanos nas mãos do Hamas. Não os esqueceremos. Pela nossa parte, continuaremos a procurar uma solução diplomática que traga paz, segurança e liberdade aos palestinianos em Gaza", diz Robert A. Wood, embaixador adjunto dos EUA nas Nações Unidas.

Senado dos EUA veta proposta de Sanders

O Senado também rejeitou uma tentativa do antigo candidato presidencial Bernie Sanders de bloquear a venda de armas ofensivas a Israel.

Bernie Sanders, senador independente do Vermont e candidato à nomeação democrata nas eleições de 2016 e 2020
Bernie Sanders, senador independente do Vermont e candidato à nomeação democrata nas eleições de 2016 e 2020 Steven Senne/AP

O senador disse que isso não impediria Israel de se defender de ataques e que uma forte maioria dos cidadãos americanos se opõe ao financiamento da máquina de guerra de Netanyahu.

"O governo extremista do primeiro-ministro Netanyahu não se limitou a travar uma guerra contra o Hamas. Travou uma guerra total contra o povo palestiniano", disse o senador independente do Vermont.

Desde o início da guerra de Israel contra o Hamas, a 7 de outubro do ano passado, mais de 44.000 palestinianos perderam a vida, segundo as autoridades sanitárias locais.

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