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Secretário-geral da NATO troça da Rússia por causa de submarino "coxo" no Canal da Mancha

O Novorossiysk escoltado pelas marinhas belga e holandesa no Mar do Norte, 9 de outubro de 2025.
O Novorossiysk escoltado pelas marinhas belga e holandesa no Mar do Norte, 9 de outubro de 2025. Direitos de autor  EBU
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De Emma De Ruiter
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O submarino russo Novorossiysk tinha emergido ao largo da costa de França na semana passada e foi posteriormente escoltado pela marinha neerlandesa no Mar do Norte.

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O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, gozou com a Rússia por causa de um submarino "avariado" que apareceu ao largo da costa francesa na semana passada.

"Agora, de facto, já não há praticamente nenhuma presença naval russa no Mediterrâneo. Há um submarino russo solitário e avariado que regressa a coxear da patrulha", afirmou durante um discurso na Eslovénia, na segunda-feira.

A frota russa do Mar Negro negou que o submarino tenha vindo à superfície devido a uma avaria, afirmando que estava a cumprir as regras de navegação no Canal da Mancha.

O submarino Novorossiysk estava a realizar um "trânsito programado entre frotas", depois de ter cumprido tarefas no Mediterrâneo, e terá sofrido uma fuga de combustível. O Ministério da Defesa neerlandês disse que estava a ser escoltado pela marinha do país no Mar do Norte, no sábado.

"Que mudança em relação ao romance de Tom Clancy de 1984, 'Caça ao Outubro Vermelho', disse Rutte durante o seu discurso. "Hoje, parece mais a caça ao mecânico mais próximo".

O Comando Marítimo da NATO informou numa publicação no X na quinta-feira passada que a marinha francesa estava a observar o submarino.

"A NATO está pronta para defender a nossa Aliança com vigilância constante e consciência marítima em todo o Atlântico", escreveu.

O avistamento do submarino segue-se a vários outros avistamentos no Canal da Mancha de navios alegadamente pertencentes à chamada "frota sombra" da Rússia.

No início deste mês, as autoridades francesas lançaram uma investigação sobre o petroleiro Boracay, com bandeira do Benim, que estava ancorado ao largo da costa de Saint-Nazaire, no oeste de França.

A chamada "frota sombra" é constituída por navios envelhecidos, de propriedade obscura e que operam sem seguros regulamentados pelo Ocidente.

A utilização destes navios pela Rússia também suscitou preocupações ambientais relativamente a acidentes, dada a sua idade e a incerteza da cobertura de seguro. Uma fuga de combustível no submarino de superfície poderia suscitar preocupações semelhantes.

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