“Home Guards” retrata os grupos paramilitares que atacam as comunidades ciganas, na Hungria.
Queria mostrar a personagem do polícia que, no início, é uma pessoa adorável e carismática, que pode ser um ídolo para os rapazes, e que depois se torna numa pessoa completamente diferente.
A realizadora e argumentista húngara Krisztina Goda quis explorar o tema da manipulação das pessoas.
“Foi uma espécie de curiosidade psicológica que me levou a fazer este filme. Queria mostrar a personagem do polícia que, no início, é uma pessoa adorável e carismática, que pode ser um ídolo para os rapazes e que depois se torna numa pessoa completamente diferente”, afirmou a realizadora.
O filme acompanha dois irmãos desempregados que são recrutados pela polícia para ajudar a combater a criminalidade. Viktor Klem é um dos atores principais.
“Pode ver como somos no início e como ficámos no fim. Rapámos a cabeça. Tal como muitos jovens que têm uma paixão deixámos de ter limites e inimigos, fazemos o que queremos e não queremos saber o que os outros pensam”, sublinhou Viktor Klem.
Com um orçamento de 3,2 milhões de euros, a longa-metragem é uma das produções mais caras do cinema húngaro.
“Home Guards” acaba de chegar às salas de cinema da Hungria e não tem data de estreia prevista em Portugal.