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Museu da Imprensa abre portas no Vietname

Museu da Imprensa abre portas no Vietname
Direitos de autor  NHAC NGUYEN/AFP or licensors
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De Euronews
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País ocupa a posição 175 entre 180 nações num ranking da organização não -governamental Repórteres Sem Fronteiras sobre a liberdade de imprensa.

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Na capital do Vietname, país onde os meios de comunicação social independentes são proibidos e com reputação de prender jornalistas que se afastam da linha do governo, abriu portas o Museu da Imprensa.

O espaço foi pensado ao milímetro para contar a história da luta pela liberdade de imprensa durante a era colonial francesa. Apresenta também fotos marcantes da Guerra do Vietname e revela, de forma seletiva, uma narrativa própria do jornalismo no país comunista.

"Só podemos ter um espaço chamado Museu da Imprensa do Vietname porque existe liberdade de imprensa no país", sublinhou Tran Thi Kim Hoa, diretora do Museu da Imprensa do Vietname.

Nguyen Thu Hang, jornalista, acrescentou: "Quando as pessoas se deslocam aqui, independentemente de serem ou não jornalistas, conseguem sentir a atmosfera do museu da imprensa de perto porque há coisas sobre as quais podemos ter ouvido falar. É preciso perceber que a imprensa não é apenas feita de palavras, mas também dos esforços dos jornalistas."

O Vietname foi palco de várias guerras, como a da Indochina. Um período hostil para o jornalismo tal como a Guerra do Vietname, que terminou com a queda de Saigão, e se traduziu na morte de vários jornalistas.

De acordo com um ranking da organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras o país ocupa a posição 175 entre 180 nações classificadas em matéria de liberdade de imprensa. Pior só mesmo o Djibuti, China, Eritreia, Turcomenistão e Coreia do Norte, na cauda.

Algumas vozes críticas dizem que o museu falha em explorar a dança perigosa para a qual muitos jornalistas são arrastados de forma a abordar os problemas do país. Em vez disso, o espaço exibe orgulhosamente ferramentas do trabalho dos jornalistas, algumas já obsoletas, como máquinas de escrever. Por lá, também é possível contemplar máquinas fotográficas, canecas e bules de chá. As polémicas não entram.

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