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Relatórios alertam para consolidação de colonatos israelitas na Palestina

Construção israelita em  Givat Zeev, território ocupado da Palestina
Direitos de autor  REUTERS/Baz Ratner/File Photo
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De Isabel Silva
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Os chefes de missão da União Europeia em Jerusalém alertam, num relatório, que algumas atividades turísticas estão a consolidar a colonização israelita da Palestina. Outro relatório, de um organismo da ONU, também realça o papel de empresas estrangeiras nessa consolidação.

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Israel está a usar o desenvolvimento do turismo com base em vestígios arqueológicos para legitimar a colonização de territórios palestinianos, A acusação é dos chefes de missão da União Europeia em Jerusalém num relatório a que o jornal britânico "The Guardian" teve acesso.

"Israel está a tentar falsificar a história. Está a aumentar o número de colonos na Cisjordânia com o objetivo de mudar a composição demográfica na região. Isto apesar dos colonatos serem ilegais, de acordo com o direito internacional e as resoluções da ONU", disse, à euronews, Mai Alkaila, embaixadora da Palestina em Itália

Contactada pela euronews, Idit Rosenzweig-Abu, porta-voz da representação de Israel para a União Europeia respondeu que "não comentamos citações parciais de relatórios que foram cedidos à imprensa".

Israel tenta, também, consolidar a ocupação com todo o tipo de infra-estruturas, sendo que várias dessas obras estão a cargo de empresas norte-americanas e europeias.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU publicou, esta semana, um relatório que alerta essas empresas para o facto das sus operações prejudicarem os direitos humanos e a economia dos palestinianos.

A União Europeia foi uma das vozes da comunidade internacional a criticar a decisão do Presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, considerando que põe em risco os esforços de paz na região.

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