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Eurodeputados debatem coordenação sobre Covid-19

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De Isabel Marques da Silva & Darren McCaffrey
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Apesar das promessas de coordenação reforçada por parte de líderes da União Europeia, o Parlamento Europeu considera que está longe do necessário e debateu o tema na sessão plenária reduzida a um dia, em Bruxelas (em vez de em Estrasburgo, como habitualmente).

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As três maiores economias da União Europeia estão a começar a sofrer os impactos da crise do coronavírus. A Itália, que ocupa o terceiro lugar, é mais afetada por uma quarentena alargada a todo o país, mas a Alemanha ea França, que ocupam os lugares cimeiros, estão a fazer grandes restrições.

Apesar das promessas de coordenação reforçada por parte de líderes da União Europeia, o Parlamento Europeu considera que está longe do necessário e debateu o tema na sessão plenária reduzida a um dia, em Bruxelas (em vez de em Estrasburgo, como habitualmente).

Precisamos de uma resposta ambiciosa e coordenada, que seja clara para todos, por forma a limitar o impacto do surto ao nível económico e social. Todos os Estados-membros devem agir em conjunto, focando-se no bem-estar dos cidadãos", afirmou Dragoş Pîslarus, eurodeputado liberal romeno.

"Precisamos de sistemas sociais que permitam às pessoas ficar de baixa médica em casa quando não se sentem bem, permitindo mesmo que fiquem de quarentena", defendeu Ska Keller, eurodeputada alemã dos Verdes.

Mas para os parlamentares da ala eurocética, cada governo deve exercer a sua soberania. "Quem pode agir de forma rápida e eficaz? A nação! Quem pode fechar fronteiras? As nações", afirmou André Rougé, eurodeputado francês de extrema-direita.

Tal como a crise económica, em 2008, e a da migração, em 2015, a União Europeia volta a ter de testar o grau de solidariedade para resolver problemas que não respeitam fronteiras.

"Potencialmente, poderemos ter um grau de recessão como o de 2008, que teria consequências muito graves em termos da disrupção no fornecimento de bens e serviços, em termos das implicações financeiras para os trabalhadores que terão de ficar em casa, incluindo no pagamento da renda ou empréstimo da casa. Todas as instituições financeiras terão de ver como podem ajudar indivíduos, as famílias e as empresas", defendeu Frances Fitzgerald, eurodeputada irlandesa de centro-dieita.

O Parlamento Europeu diminuiu a sua atividades ao mínimo e outras instituições da União estão a mudar os seus hábitos. Os líderes dos governos dos 27 países reúnem-se via teleconferência, terça-feira, em vez de se deslocarem à sede do Conselho Europeu, em Bruxelas, para debater mais medidas de coordenação.

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