Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

NATO rejeita súplicas por zona de exclusão aérea na Ucrânia

NATO rejeita súplicas por zona de exclusão aérea na Ucrânia
Direitos de autor  KENZO TRIBOUILLARD/AFP
Direitos de autor KENZO TRIBOUILLARD/AFP
De Méabh Mc Mahon
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Ministros da Defesa da Aliança Atlântica reuniram-se hoje em Bruxelas mas o assunto continua a ser uma "linha vermelha"

PUBLICIDADE

À procura de um rumo em tempo de guerra, na sede da NATO, em Bruxelas, trabalha-se em contrarrelógio.

Esta quarta-feira, os ministros da Defesa da Aliança Atlântica discutiram o envio de mais armas e de apoio para a Ucrânia, a par de planos para deslocar forças permanentes da NATO para o leste da Europa.

Mas a solidariedade não é assim tão grande quando o assunto é a criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.

"Temos a responsabilidade de garantir que esta guerra não escala além da Ucrânia. Vemos morte e destruição, vemos sofrimento humano na Ucrânia. Mas isso pode tornar-se ainda pior se a NATO tomar medidas que realmente transformem esta guerra numa guerra maior entre a NATO e a Rússia", insistiu Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO.

Para o ministro da Defesa da Ucrânia, há que passar das palavras aos atos. "É preciso menos burocracia e mais ajuda militar", sublinhou Oleskii Reznikov, antes de participar, de forma remota, no encontro.

Os especialistas em matéria de defesa lembram que a NATO é uma aliança defensiva e que neste momento é preciso cautela nas ações.

"Penso que estamos a caminhar para uma era de instabilidade permanente. A NATO e a Rússia caminham para um impasse nos próximos anos. O risco é que vejamos a geografia da Europa Oriental mudar drasticamente. Temos a guerra na Ucrânia. Existe o risco de que a Rússia também ataque outros países como a Moldávia. Vemos que a Bielorrússia já não é um país neutro. A Bielorrússia é, de fato, usada para operações militares. Então isso muda drasticamente as fronteiras da NATO. Há um conflito a acontecer, mas neste momento, o consenso na NATO é manter-se dentro das fronteiras e minimizar o risco de ainda mais conflitos", ressalvou Bruno Lete, investigador do centro de estudos americano German Marshall Fund.

Na próxima semana, há uma nova cimeira da NATO, na quinta-feira. Contará com a presença do presidente dos EUA, Joe Biden, que também se juntará à cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, em Bruxelas.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Militares da Nato em exercícios na Noruega

Presidente dos EUA diz que homólogo russo é “criminoso de guerra”

Principal edifício governamental da Ucrânia em chamas: Rússia lança 823 ataques durante a noite