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Subida dos rios ameaça o sul da Polónia e região do norte de Itália

na cidade de Nysa, no sudoeste da Polónia, terça-feira, 17 de setembro de 2024. As autoridades disseram que a cidade evitou grandes inundações, ao contrário de muitas outras l
na cidade de Nysa, no sudoeste da Polónia, terça-feira, 17 de setembro de 2024. As autoridades disseram que a cidade evitou grandes inundações, ao contrário de muitas outras l Direitos de autor Maciej Krysinski/KG PSP/KG PSP
Direitos de autor Maciej Krysinski/KG PSP/KG PSP
De  Euronews com AP
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As autoridades já registaram 23 mortes na sequência de inundações em quatro países da Europa Central.

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A subida dos rios ameaça o sul da Polónia e algumas regiões de Itália, à medida que as inundações diminuem noutros pontos da Europa Central.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, realizou reuniões urgentes em Wrocław com autoridades locais e serviços de resgate, para gestão da crise.

Na quarta-feira, soldados e residentes em Marcinkowice, perto de Wrocław, colocaram sacos de areia perto de uma ponte sobre o rio Oława, cujas águas correm para o Oder, o maior rio que nasce nas montanhas Oder na Chéquia.

O presidente da Câmara da cidade de Oława, Artur Piotrowski, descreveu a situação como difícil, duas aldeias numa zona baixa estão inundadas desde segunda-feira e os residentes recusam-se a abandonar as suas casas.

Apesar disso, milhares de soldados polacos conseguiram retirar pessoas e animais das zonas afetadas pelas cheias e distribuíram alimentos e água potável.

Na quarta-feira, o exército montou um hospital de campanha na cidade de Nysa, depois de os doentes de um hospital dessa cidade terem sido retirados das instalações hospitalares no início da semana.

Os soldados também estavam a construir uma ponte temporária na cidade de Głuchołazy para substituir a que foi arrastada pelas cheias.

Os residentes de uma outra cidade atingida pelas cheias, Stronie Śląskie, apelaram a Tusk para que enviasse alguém para dirigir as ações de limpeza e recuperação, afirmando que as que estavam a operar eram caóticas e ineficientes.

Bombeiros inspecionam a segurança das casas após fortes inundações na cidade de Stronie Slaskie, no sudoeste da Polónia, quarta-feira, 18 de setembro de 2024.
Bombeiros inspecionam a segurança das casas após fortes inundações na cidade de Stronie Slaskie, no sudoeste da Polónia, quarta-feira, 18 de setembro de 2024.Tomasz Fijołek/KG PSP

A Polónia junta-se à Áustria, à Chéquia e à Roménia, que foram duramente atingidas pelas inundações, na sequência de chuvas recorde na região, que começaram na quinta-feira passada com a tempestade Boris.

Ciclone Boris atinge Emilia-Romagna

A região do norte de Itália, Emilia-Romagna, está em alerta máximo após a chegada do ciclone Boris.

Da noite de quarta para quinta-feira, mais de mil pessoas foram retiradas da região e foram mais de quinhentas as intervenções dos bombeiros.

Numa atualização publicada nas redes sociais, a presidente da região, Irene Pirolo, afirmou que alguns rios ultrapassaram o limiar histórico.

“Estão a começar a entrar nos vales e, embora se preveja precipitação moderada nas próximas horas, é óbvio que os caudais das cheias continuarão a passar e a permanecer acima do limiar 3”, afirmou .

A presidente instou os cidadãos a manterem-se em alerta e a consultarem as notícias provenientes de fontes oficiais.

Le attività continuano senza sosta, gli ultimi aggiornamenti sull’allerta meteo👇

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Posted by Irene Priolo on Wednesday, September 18, 2024

Crise climática é responsável pelas "tragédias aque assistimos"

Numa comunicação durante o dia de ontem, o Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou para o facto da crise climática ser "um fator multiplicador de todas as tragédias que assistimos".

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Guterres referiu as inundações na Europa Central, os incêndios florestais em Portugal, e outras situações climáticas extremas, como prova dessa crise.

"É absolutamente evidente que o agravamento dos incêndios em Portugal, o agravamento das cheias na Europa central e oriental, o agravamento das cheias na Nigéria e um conjunto de outros desastres que vemos multiplicar por toda a parte no mundo tem uma relação direta com o agravamento da crise climática. Hoje ninguém tem dúvidas a esse respeito", disse.

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